A Patrulha Maria da Penha completa seis anos de atuação na proteção e apoio à mulher vítima de violência doméstica e será homenageada, em sessão solene, dia 2 de março, na Assembleia Legislativa. A iniciativa é do deputado estadual Neto Evangelista (União Brasil).
“O trabalho da Patrulha Maria da Penha tem feito a diferença na vida de milhares de mulheres que precisam de apoio para que possam enfrentar e superar a violência doméstica. Ficamos muito orgulhosos em saber que podemos contar com uma equipe tão dedicada e que hoje é referência no Maranhão”, apontou Neto Evangelista.
Nos últimos seis anos, a Patrulha realizou, só na Ilha de São Luís, mais de 40 mil atendimentos e quase 200 prisões por descumprimento de medida protetiva. Dados revelam ainda que, somente no ano passado, houve um recorde de assassinatos de mulheres pelo simples fato de serem mulheres.
“É preciso entender que essa não é uma luta de elas contra eles. Essa é uma luta da sociedade de bem que entende a importância dessa política pública que precisa ser fortalecida”, destacou.
Evangelista enfatizou ainda o trabalho de excelência da tenente-coronel Edhyelem Santos, comandante de Segurança Comunitária e coordenadora estadual das Patrulhas Maria da Penha, a dedicação da cabo Samanta, que é incansável na busca por melhorias para esse importante equipamento social, assim como o comprometimento de todo grupamento.
Como medida de fortalecimento dessa política pública, o parlamentar, por meio de emenda, já destinou recurso para garantir uma viatura para a patrulha Maria da Penha da Grande Ilha de São Luís. A Casa da Mulher Brasileira também recebeu recurso de emenda para fortalecer as políticas públicas de defesa das mulheres.
Neto disse também que encaminhará indicação aos secretários de Cultura e de Esporte, e ao secretário-chefe da Casa Civil para que façam cumprir a Lei 11.430/2021 que institui campanha permanente de combate ao assédio e à violência contra mulheres nos eventos culturais e esportivos realizados no Estado do Maranhão.
“Continuarei combatendo a violência contra à mulher tanto no parlamento quanto no tribunal do júri como advogado”, finalizou Evangelista.